A deputada federal Adriana Ventura, do partido Novo de São Paulo, criticou veementemente a não convocação de Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para prestar depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A declaração foi feita durante a sessão do dia 4 de dezembro de 2025, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Adriana Ventura qualificou Lulinha como “bandido” e expressou sua indignação com o que considera uma blindagem ao filho do presidente.

A CPMI do INSS foi instaurada para investigar supostas irregularidades e fraudes relacionadas à concessão de benefícios pelo instituto. A investigação ganhou novo fôlego após a revelação de que Fábio Luiz Lula da Silva teria recebido uma mesada de R$ 300 mil de uma empresa ligada ao INSS, conforme reportagem publicada pelo site Metrópoles. A deputada Adriana Ventura exibiu durante a sessão um print de uma reportagem que mencionava o depoimento de uma testemunha a respeito da referida mesada. O caso, conhecido como “Farra do INSS”, envolveria supostas irregularidades e descontos indevidos na concessão de benefícios. Lulinha é apontado como um dos envolvidos, mas evitou comparecer à comissão, tendo viajado para a Espanha, o que foi interpretado por Adriana Ventura como uma fuga.

A sessão do dia 4 de dezembro da CPMI do INSS aprovou a convocação de alguns personagens importantes, como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o dono do banco Master, Daniel Vorcaro. Também foram aprovadas a quebra dos sigilos bancários de Vorcaro e a oitiva de outros depoentes. No entanto, a comissão rejeitou a convocação de Lulinha, bem como de CEOs de bancos e de uma empresa de crédito. A não convocação de Lulinha e de outros alvos de investigação gerou críticas de parlamentares que consideram que a CPMI está deixando de investigar personagens importantes, o que poderia dificultar a compreensão e o desfecho das irregularidades apuradas.

A investigação da CPMI do INSS permanece em curso, com novas sessões e depoimentos previstos. A ausência de Lulinha e a resistência à sua convocação seguem sendo questionadas por deputados que integram a comissão. A expectativa é de que as apurações possam esclarecer as denúncias de irregularidades e subsidiar propostas de aperfeiçoamento dos processos de concessão de benefícios pelo INSS. Enquanto isso, a discussão política em torno da blindagem a Lulinha e de outras questões institucionais permanece acalorada.

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