O acidente vascular cerebral (AVC), uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo, ocorre quando o fluxo de sangue para uma região do cérebro é interrompido por entupimento de artéria ou por sangramento. A falta de oxigênio compromete neurônios e pode afetar funções como fala, visão e movimento. Aprender a reconhecer os sintomas leves pode ser crucial para evitar danos irreversíveis, pois, embora muitos casos surjam com sinais evidentes, alguns pacientes apresentam alterações discretas que podem passar despercebidas. Mesmo quando duram pouco, essas mudanças podem indicar que alguma região do cérebro começou a sofrer com a redução do fluxo sanguíneo.

Alguns sinais surgem de forma tão rápida que muitas pessoas não as reconhecem como sinais neurológicos. O neurologista e neuroimunologista Thiago Taya, do Hospital Brasília Águas Claras, da Rede Américas, explica que os sintomas podem desaparecer rapidamente e dar a impressão de que não representam risco. Porém, qualquer alteração neurológica súbita deve ser tratada como emergência. De acordo com o neurologista Alexandre Bossoni, do Hospital Santa Paula, em São Paulo, os fatores que favorecem sintomas leves são exatamente os mesmos que aumentam a chance de um AVC típico. Entre os principais sintomas leves relacionados a um risco de AVC, destacam-se a perda de força em um lado do corpo, dificuldade para falar e assimetria facial, que podem ser percebidas primeiro pelos familiares do que pelo paciente.

A perda de força em um lado do corpo, dificuldade para falar e assimetria facial são apenas alguns dos sintomas que podem surgir antes do AVC. Mudanças na pele do rosto, como boca torta e dificuldade para movimentar um dos lados, também podem ser percebidas rapidamente. Além disso, obstruções pequenas em artérias finas podem gerar quadros mais brandos, que duram pouco e passam sozinhos, mas é importante não subestimar a gravidade, pois até lesões pequenas podem deixar sequelas e sinalizar risco de um episódio mais sério. Por isso, é essencial buscar atendimento médico emergencial imediatamente ao perceber qualquer um desses sintomas.

Além das alterações neurológicas, há também fatores de risco que aumentam a chances de desenvolver um AVC. Entre eles, destacam-se condições como hipertensão, diabete, fumar e falta de exercícios. A idade também é um fator importante, pois a chance de desenvolver um AVC aumenta à medida que a pessoa envelhece. A prevenção é a melhor forma de evitar um AVC. Manter um estilo de vida saudável, evitar o consumo excessivo de sal e gorduras, além de controlar o estresse, podem contribuir significativamente para reduzir o risco de desenvolver um AVC.

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