Exposição ao bitcoin derruba ação do Méliuz
A semana passada, a ação da Méliuz, conhecida como a primeira “Companhia de Tesouraria Bitcoin” do Brasil e da América Latina, sofreu um duro golpe no mercado. As ações da empresa, que são líderes em investimentos em criptoativos, despencaram mais de 4% em um único dia, chegando a um valor histórico de R$3,64. Mas, o que levou a essa queda significativa?
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Uma das razões para essa dramática queda está relacionada à forte exposição da Méliuz ao bitcoin. Com uma posição de 604,69 bitcoins, a empresa é uma das maiores investidoras em criptoativos da região. E, nesse mesmo dia em que a ação da Méliuz caiu, o preço do bitcoin também sofreu uma queda, alcançando um patamar semelhante ao de abril. É óbvio que a queda no preço do bitcoin teve um impacto direto na ação da méliuz, já que a empresa tem uma forte ligação com o criptoativo.
Mas, é importante lembrar que a Méliuz mudou sua estratégia de tesouraria no começo do ano, focando seus investimentos em criptoativos. Isso pode ter contribuído para a queda das ações da empresa, já que muitos investidores podem ter visto essa mudança como uma medida arriscada. A pressão sobre a empresa também é resultado de seu perfil único, pois é uma das poucas empresas do Brasil que se especializam em investimentos em criptoativos, tornando-a mais vulnerável ao mercado. Além disso, a queda geral do mercado de ações no Brasil no mesmo dia reforçou ainda mais a queda da ação da Méliuz.
O mercado de ações brasileiro, em que a Méliuz é listada, também foi afetado nesse dia, com a queda no índice Small Caps de 1,15%. É natural que essa queda tenha repercutido diretamente na ação da empresa, ampliando ainda mais sua queda significativa. A Méliuz sempre foi uma empresa que se destacou por seus investimentos agressivos em criptoativos, e esses investimentos podem ser tanto uma oportunidade, quanto um grande risco. O futuro da empresa agora parece ainda mais incerto do que antes.