No dia 3 de dezembro de 2025, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, foi preso em uma nova operação da Polícia Federal (PF), a Operação Unha e Carne, suspeito de vazar informações sigilosas da Operação Zargun. Três dias antes, Bacellar havia sido visto em um vídeo conversando com o deputado estadual do Rio de Janeiro, Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, que havia sido preso em setembro por suspeita de ligação com o Comando Vermelho (CV). A conversa entre os dois parlamentares aconteceu após Bacellar ter sido informado que seria alvo de uma operação da PF.
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Ao se deparar com a notícia, TH Joias iniciou uma série de ações para destruir ou ocultar provas, demonstrando preocupação sobre o que deveria retirar de sua casa, que ele sabia que seria alvo da operação. Segundo a PF, o deputado: apagou o celular antigo, adquiriu um aparelho novo, planejou uma mudança às pressas com uso de caminhão-baú e retirou objetos de dentro da residência logo após o alerta. Esse comportamento revela uma preocupação em ocultar informações e provas, o que é sintomático de uma atuação de natureza ilegal.
O contexto institucional nesse caso é crucial para entender as consequências práticas envolvidas. TH Joias, como deputado estadual, tem o dever de cumprir a lei e agir com transparência, enquanto Bacellar, como presidente da Alerj, possui uma posição de responsabilidade e confiança. A suspeita de que Bacellar tenha vazado informações sigilosas da Operação Zargun e orientado TH Joias a destruir provas revela um desvio de conduta que pode ter consequências graves para a democracia e a segurança nacional. Além disso, a atuação de TH Joias em destruir provas e ocultar informações também pode ter consequências legais e políticas.
A prisão de Bacellar e a suspeita de que TH Joias esteja envolvido em atividades ilícitas revelam um cenário preocupante para a política do Rio de Janeiro. A Operação Unha e Carne foi uma ação da PF para desmantelar uma possível trama de vazamento de informações sigilosas e ocultação de provas. Essa operação pode ser apenas um capítulo de uma história mais ampla de corrupção e desvio de conduta em nível político, o que reafirma a importância da transparência e da ética nas instituições públicas.